O ex-presidente Jair Bolsonaro estuda acionar diretamente a Casa Branca na tentativa de barrar o tarifaço anunciado por Donald Trump, que estabeleceu uma cobrança de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, divulgada na última terça-feira (9), já provocou reações no governo brasileiro e está mexendo com o cenário político e econômico do país.
Trump justificou o aumento tarifário como uma retaliação política, criticando o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendendo Bolsonaro, a quem chama de vítima de perseguição. O republicano associou o processo que corre contra o ex-presidente brasileiro a uma suposta violação de liberdade de expressão no Brasil, referindo-se inclusive às investigações contra plataformas digitais como o X (antigo Twitter).
Diante do cenário, aliados de Bolsonaro avaliam que uma negociação diplomática direta com Washington poderia reduzir os impactos econômicos e também o desgaste político interno, já que o tarifaço alimenta críticas tanto do governo Lula quanto de setores da economia ligados às exportações.Por outro lado, o Palácio do Planalto trabalha em uma resposta conjunta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acionou a equipe econômica, o Itamaraty e a Casa Civil para mapear mercados alternativos e estudar possíveis retaliações comerciais, amparado pela Lei de Reciprocidade Econômica. O governo também tenta amenizar os temores do agronegócio e da indústria, setores mais expostos às exportações para os EUA.
A nova tarifa repercutiu no mercado financeiro, com o real desvalorizando cerca de 2,5% e queda nos papéis de empresas exportadoras. Analistas consideram a decisão de Trump de difícil sustentação legal em organismos internacionais, por ter caráter explicitamente político.
Apesar do movimento de Bolsonaro para abrir um canal diplomático direto, ainda não há clareza se o governo americano sob Trump, em caso de um eventual retorno à Casa Branca, estaria disposto a rever a decisão. O gesto, porém, revela o quanto a política interna brasileira e a política externa dos EUA seguem interligadas — e como Bolsonaro continua a apostar no seu alinhamento com Trump como trunfo político e diplomático.
Enquanto isso, o governo brasileiro corre contra o tempo para evitar que as exportações ao mercado norte-americano, especialmente do agronegócio, sejam atingidas em cheio. E o embate promete se estender também para as arenas diplomática e comercial nos próximos meses.
Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.
