O possível “tarifaço” anunciado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaça diretamente cerca de 10 mil empresas brasileiras, com potencial de abalar até 3,2 milhões de empregos no país. O alerta foi feito por Abrão Neto, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham Brasil), em entrevista concedida à CNN Brasil.
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Créditos: CNN Brasil / YouTube
Segundo Abrão Neto, setores de alta tecnologia, agronegócio, indústria e exportações de commodities como suco de laranja, café, aço, aeronaves e petróleo estão entre os mais vulneráveis às medidas protecionistas prometidas por Trump, caso ele volte à Casa Branca em 2025.
“Os Estados Unidos absorvem cerca de 50% das exportações brasileiras de alta tecnologia. Isso significa que milhares de empresas correm o risco de perder acesso a um dos maiores mercados do mundo”, disse Neto, destacando que os efeitos podem ultrapassar a esfera econômica e provocar impactos sociais significativos.
As tarifas anunciadas pelo ex-presidente norte-americano, atualmente cotado para disputar novamente a presidência, preveem taxas de até 50% sobre produtos brasileiros, com previsão de início em 1º de agosto de 2025. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais seriam os mais afetados, devido ao volume de exportações destinadas ao mercado norte-americano.
Prejuízos bilionários
Estudos preliminares da Amcham Brasil apontam que o Brasil pode perder entre US$ 12 bilhões e US$ 17 bilhões em exportações anuais caso as tarifas sejam efetivadas, o equivalente a uma queda de até 5% nas vendas externas do país. Estima-se ainda um risco à manutenção de cerca de 432 mil a 612 mil empregos vinculados ao comércio exterior.
Apesar do cenário preocupante, a posição da Amcham Brasil e do governo brasileiro é de buscar o diálogo. Abrão Neto afirma que medidas de retaliação só seriam consideradas “como último recurso”.
“Nós, da Amcham, acreditamos que a via diplomática ainda é a melhor solução. Um aumento de tarifas pode prejudicar ambos os lados e gerar insegurança nos negócios, afirmou.
Negociações diplomáticas
O Itamaraty já acompanha o tema de perto e trabalha para evitar perdas maiores para o setor produtivo brasileiro. Empresários, por sua vez, estudam alternativas de mercados e ajustes logísticos para driblar possíveis restrições.
Luis Antônio Santos e Santos, matrícula RJ 0006039/BA
Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.