O clima no Santos Futebol Clube explodiu em tensão nesta terça-feira. Dois dias depois da humilhante derrota por 6 a 0 para o Vasco, no Morumbi, cerca de 100 torcedores organizados invadiram o Centro de Treinamento Rei Pelé, em protesto contra jogadores, comissão técnica e diretoria. O episódio terminou em confusão, ameaças e intervenção da Polícia Militar.
Invasão e ameaças
De acordo com testemunhas, os torcedores arrombaram um dos portões do CT e entraram no estacionamento, portando faixas e rojões. Entre os gritos entoados estavam frases como “respeitem a camisa do Santos” e “vergonha, vergonha, vergonha”. Alguns atletas, entre eles o atacante Guilherme, foram alvo de ameaças diretas.
“Vocês deveriam tomar tapa na cara de mão aberta!”, gritavam membros da organizada, em tom hostil.
O protesto ainda expôs cartazes com dizeres como “elenco de finados” e “luto”, em referência ao desempenho recente do time, que amarga uma das piores campanhas da sua história no Campeonato Brasileiro.
Neymar tenta conter ânimos
Um dos momentos mais marcantes ocorreu quando Neymar, ídolo do clube e que se reapresentou recentemente ao Santos, se aproximou do grupo para dialogar. Sem utilizar seu carro particular para evitar tumulto, o camisa 11 pediu calma e garantiu que os jogadores estão comprometidos com a reação.
“Estamos tentando mudar as coisas. Ninguém aqui está satisfeito com o que aconteceu”, afirmou o craque, em uma rápida conversa que ajudou a conter parte da tensão.
Reação da diretoria e da polícia
A Polícia Militar foi acionada e rapidamente cercou o CT, registrando a ocorrência e avaliando possíveis responsabilizações. A diretoria do Santos, por meio de nota oficial, repudiou os atos de violência e afirmou que colaborará com as autoridades para garantir a segurança dos profissionais.
“A cobrança faz parte do futebol, mas nunca sob ameaça ou invasão. O clube tomará medidas legais cabíveis para proteger seus atletas e funcionários”, dizia o comunicado.
Contexto de crise
A goleada para o Vasco foi a maior sofrida pelo Santos em casa na história do Campeonato Brasileiro. O resultado custou o cargo do técnico Cléber Xavier, demitido no domingo, e deixou a equipe sem treinador definido para a sequência da temporada.
O próximo compromisso do Peixe será contra o Bahia, no domingo (24), em Salvador. A expectativa é de que a diretoria anuncie um novo técnico antes do duelo, em uma tentativa de estancar a crise e acalmar os ânimos da torcida.
Um clube em ebulição
O episódio desta terça-feira reforça a gravidade do momento vivido pelo Santos. A invasão ao CT Rei Pelé expôs a ruptura entre arquibancada e campo, somada à pressão por resultados imediatos. Entre ídolos que tentam proteger o elenco e torcedores cada vez mais impacientes, o clube vive uma de suas maiores crises institucionais do século.












Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

