A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS, realizada nesta segunda-feira (8), foi marcada por confusão, troca de ofensas e até a necessidade de intervenção de parlamentares para evitar confronto físico. O tumulto ocorreu durante o depoimento do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que esteve à frente da pasta entre 2023 e 2024, período em que explodiram as denúncias de fraudes em descontos de aposentadorias e pensões.
O clima azedou quando o deputado Marcel Van Hattem (NOVO-RS) questionou Lupi sobre nomeações políticas no ministério e a cronologia das irregularidades detectadas. O ex-ministro preferiu não responder à pergunta, alegando que não era obrigado a se manifestar em determinados pontos. A decisão gerou debate sobre o direito de silêncio em uma CPI, o que motivou a intervenção do líder do governo na comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
A fala de Pimenta foi interrompida pelo presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-RS), que reagiu:
— O senhor não é presidente dessa CPI e não manda aqui.

A declaração abriu espaço para um bate-boca generalizado. O deputado Rogério Correia (PT-MG) e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) se enfrentaram verbalmente, com acusações e insultos. Correia chegou a se levantar em direção ao colega e precisou ser contido após ouvir a ordem de “calar a boca”. Na sequência, o petista provocou a oposição mencionando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF):
— Se controla que Bolsonaro vai ser preso na sexta, se acalma. Você foi vaiado em Minas Gerais.
Sóstenes exigiu respeito, e a confusão se estendeu até o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), que também avançou na discussão e teve de ser apartado por colegas.
Defesa de Lupi
Após o tumulto, Lupi pediu alguns minutos para conversar com seus advogados e, em seguida, retomou o depoimento. O ex-ministro declarou que, já em 2023, o governo recebia denúncias sobre possíveis irregularidades em descontos associativos nos benefícios do INSS. Segundo ele, medidas internas foram tomadas, mas a real dimensão do esquema só veio à tona após as investigações aprofundadas da Polícia Federal.
— Não houve omissão. Fizemos o acompanhamento desde as primeiras denúncias. Mas o tamanho da fraude só ficou claro com o avanço das apurações da PF — disse Lupi.
Alvo da CPI
O presidente nacional do PDT é considerado um dos principais alvos da CPI por ter comandado a pasta no auge das irregularidades. Durante sua gestão, entre 2023 e 2024, os descontos indevidos em aposentadorias e pensões se multiplicaram, gerando revolta de beneficiários e críticas da oposição.
A CPI do INSS segue ouvindo depoimentos e promete intensificar a investigação sobre as responsabilidades políticas e administrativas no escândalo.
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Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

