O Brasileirão 2025 atingiu a 24ª rodada com mais técnicos demitidos do que em toda a edição de 2024. A rotatividade no comando técnico nunca esteve tão acelerada – e quem sofre com isso não é só o treinador, mas o clube, o elenco, o torcedor e o projeto de médio prazo.

Quem já foi demitido em 2025 até agora
Aqui vai a lista dos técnicos que perderam o cargo até por volta da 24ª rodada, em ordem aproximada das demissões:
| Técnico | Clube de saída |
|---|---|
| Mano Menezes | Fluminense |
| Pedro Caixinha | Santos |
| Gustavo Quinteros | Grêmio |
| Ramón Díaz | Corinthians |
| Fábio Carille | Vasco |
| Pepa | Sport |
| Fábio Matias | Juventude |
| António Oliveira | Sport |
| Luis Zubeldía | São Paulo |
| Renato Paiva | Botafogo / depois Fortaleza |
| Thiago Carpini | Vitória |
| Juan Pablo Vojvoda | Fortaleza |
| Cláudio Tencati | Juventude |
| Cléber Xavier | Santos |
| Fábio Carille (segunda vez) | Vitória |
| Cuca | Atlético-MG |
| Roger Machado | Internacional |
(São cerca de 17 demissões confirmadas até o ponto mais recente divulgado, podendo variar conforme anúncios oficiais.)
Em 2024: quantos técnicos saíram
No Brasileirão 2024, o total de técnicos demitidos foi 23 ao longo de todo o campeonato.
Comparativo e clubes com mais trocas
- Comparativo: 2025 está muito próximo ou já superou, dependendo da contagem até a 24ª rodada, o número de 2024, mesmo faltando várias rodadas. Isso significa que os clubes estão menos tolerantes com resultados ruins, ou mais ágeis para “dar um basta” antes que a crise se aprofunde.
- Clubes que mais demitiram em 2025 (até aqui): Clube Quantas demissões Santos 2 Sport 2 Juventude 2 Vitória 2
- Clubes mais estáveis até agora (sem trocar técnico): Bahia, Bragantino, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Internacional, Mirassol e Palmeiras.
Opinião (com base nos dados)
Essa rotatividade tão alta transmite uma sensação de urgência imediata — cada derrota pesa demais sobre o técnico. Parte disso é cultura do futebol brasileiro, que prioriza resultados instantâneos, e parte é pressão de mídia, torcida e diretores.
Mas há custos: projetos que começam do zero a cada troca, jogadores que ficam sem referência tática ou emocional, desgaste institucional, instabilidade nos bastidores. Em muitos casos, será pouco produtivo demitir e contratar esperando milagre — porque o tempo para adaptação, para ajuste, para confiança, é curto demais.
Clássicos exemplos de sucesso = times que mantêm técnicos mesmo após resultados ruins, apostam em continuidade, em aprendizado interno e na evolução do elenco. Eles tendem a construir identidade e ter consistência ao longo da temporada.












Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

