Em menos de 15 dias, Salvador teve três lutadores de boxe mortos em ações criminosas, conforme apuração do Informe Baiano. Os casos aconteceram em bairros diferentes, mas compartilham de uma coincidência: as vítimas foram mortas a tiros.
O primeiro registro ocorreu no dia 29 de setembro, quando o lutador e professor de boxe Jonas Machado, conhecido como ‘Biringa’, estava a caminho de casa, em Dom Avelar. Ele foi atingido por vários tiros efetuados por um motociclista. O trabalhador era o responsável por um projeto social que atende dezenas de crianças na região e o crime revoltou a localidade.

Já no dia 7 de outubro, o jovem Cássio de Jesus Santos Silva, conhecido também pelo apelido de ‘Poatan’, devido à semelhança com o lutador do UFC, morreu após ser baleado durante uma tentativa de assalto em Boa Vista de São Caetano. O crime ocorreu na Rua Higino Teixeira, nas proximidades do Centro de Treinamento Dunamis Team, após o rapaz sair do treinamento. Ele foi surpreendido por dois homens em uma moto preta e mesmo sem reagir, tendo entregue a mochila, Cássio foi baleado no peito.
Durante a noite desta sexta-feira (10), o lutador Davi Santana, conhecido como ‘Parrudinho’, foi baleado durante um tiroteio no loteamento Souza Góes, em Castelo Branco. De acordo com apuração do Informe Baiano, traficantes da localidade conhecida como “Bica” dispararam aleatoriamente na região do loteamento, tendo acertado Davi e outro morador local, Carlos Eduardo Nascimento Machado, de 17 anos. Moradores afirmaram ao IB que ambos não tinham envolvimento com o tráfico de drogas e eram bastante queridos.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga os casos e não há informações sobre possíveis autores e nem as motivações para os crimes. Enquanto não há soluções, a sociedade cobra resultados e justiça pelas mortes de Jonas, Cássio e Davi.