Primeiro grupo de sete reféns foi entregue à Cruz Vermelha; outros 13 devem ser libertados ainda nesta segunda-feira
Após 738 dias de cativeiro, o grupo extremista Hamas iniciou nesta segunda-feira (13) a libertação de reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza desde o início do conflito em 2023. O primeiro grupo, composto por sete pessoas, foi entregue a equipes da Cruz Vermelha em território palestino e transferido para a base militar de Re’im, no sul de Israel, onde passaram por avaliação médica e apoio psicológico.
Entre os libertados estão Gali e Ziv Berman, Matan Angrest, Alon Ohel, Omri Miran, Eitan Mor e Guy Gilboa-Dallal. Segundo as autoridades israelenses, outros 13 reféns vivos devem ser libertados ainda hoje, completando um total de 20 pessoas incluídas no acordo mediado por Egito, Qatar e ONU.

O pacto prevê também a libertação de prisioneiros palestinos detidos por Israel — cerca de 250 condenados e 1.700 presos administrativos —, como contrapartida ao gesto do Hamas. A entrega dos corpos de 28 reféns mortos que permanecem em Gaza deve ocorrer nos próximos dias, conforme informaram representantes do grupo palestino e do governo israelense.
A libertação foi recebida com emoção e alívio por familiares e ativistas em Tel Aviv e Jerusalém, que mantêm vigílias diárias há mais de dois anos pedindo o retorno dos sequestrados. Em nota, o Fórum das Famílias dos Reféns declarou que “a luta só terminará quando todos voltarem para casa, vivos ou mortos”.
Apesar do avanço, analistas alertam que o processo ainda é delicado e cheio de riscos, especialmente diante da instabilidade política e militar na região. Autoridades internacionais ressaltam que o cessar-fogo temporário precisa ser ampliado para permitir a continuidade das negociações e garantir que novos confrontos não inviabilizem o acordo.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que “Israel continuará trabalhando incansavelmente até que todos os reféns retornem e a segurança do país seja restaurada”. Já o Hamas declarou que a libertação é “um gesto humanitário dentro de um esforço mais amplo por uma solução justa e duradoura para o povo palestino”.
O episódio representa um marco simbólico após dois anos de intensos combates, deslocamentos em massa e negociações fracassadas. A libertação dos reféns reacende a esperança de que um novo ciclo de diálogo e reconstrução possa se abrir no Oriente Médio.











Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

