Diante da escalada de tensão com os Estados Unidos, provocada por declarações do ex-presidente e pré-candidato republicano Donald Trump, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou neste fim de semana a etapa final de sua campanha institucional de 2025, adotando o lema “Brasil soberano”.
A ação, que será veiculada em TV, rádio, internet e redes sociais, exalta a independência econômica e política do Brasil, e responde de forma simbólica às ameaças recentes de tarifas sobre produtos brasileiros, feitas por Trump durante comícios e entrevistas nos Estados Unidos.
Tarifas e ameaças de retaliação
Na última semana, Trump prometeu que, se eleito novamente, irá revisar acordos comerciais com países considerados “amigos da China”, citando diretamente o Brasil. Ele também anunciou a intenção de aplicar tarifas pesadas sobre aço, minério e commodities agrícolas brasileiras, como forma de “proteger o trabalhador americano”.
As declarações repercutiram imediatamente no Itamaraty e em setores estratégicos da economia brasileira. Em resposta, o presidente Lula reforçou que o país “não aceita intimidações” e que buscará fortalecer laços com múltiplos parceiros internacionais.
“O Brasil tem lado: o lado do povo brasileiro. Não aceitamos ser tratados como um país submisso. Vamos continuar defendendo nossa economia, nossos empregos e nossa soberania”, afirmou Lula durante evento com lideranças sindicais em São Bernardo do Campo (SP).
Campanha de afirmação nacional
Sob o comando da Secretaria de Comunicação da Presidência, a campanha “Brasil soberano” destaca conquistas recentes do governo em áreas como reindustrialização, transição energética, ampliação de acordos bilaterais com países da América do Sul, África e Ásia, além de investimentos em infraestrutura.
Os vídeos, spots e peças publicitárias trazem imagens de fábricas, agricultores, cientistas e estudantes, com a mensagem de que o Brasil “é grande demais para ser intimidado”.
A campanha também aposta em um discurso de forte apelo popular, com frases como “Somos donos do nosso destino” e “O Brasil tem voz própria no mundo”.
Reações e impactos
Setores do agronegócio demonstraram preocupação com as possíveis retaliações comerciais dos EUA, mas avaliam que a resposta firme do governo pode abrir caminho para a diversificação de mercados. Representantes da indústria, por sua vez, elogiaram o tom da campanha, vendo nela um estímulo à produção nacional.

No Congresso, a oposição criticou o uso político da propaganda institucional, enquanto aliados do governo afirmam que é necessário reafirmar a posição do Brasil frente às ameaças internacionais.
Analistas apontam que a tensão com os EUA pode se intensificar caso Trump retorne à Casa Branca em 2026, o que tornaria essencial uma estratégia externa mais robusta por parte do Itamaraty e do Ministério da Fazenda.
Próximos passos
Com a campanha programada para veicular até setembro, o governo planeja anunciar em agosto um novo pacote de incentivos à indústria nacional e medidas para ampliar o comércio com países da América Latina e do Oriente Médio.
A expectativa é que o lema “Brasil soberano” se consolide como marca do terceiro mandato de Lula, reforçando a ideia de um país autônomo, ativo no cenário internacional e resistente a pressões externas — inclusive em clima de pré-campanha eleitoral.












Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

