Nesta sexta-feira (27), trabalhadores do transporte coletivo, lideranças sindicais, familiares e amigos se reuniram em um emocionante ato em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia, clamando por justiça no caso do brutal assassinato de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, executado em 2010.
O protesto marcou os 15 anos de um crime bárbaro que, até hoje, segue impune. Colombiano, então diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, foi morto a tiros junto com sua esposa, Catarina Galindo, em uma emboscada.
O crime ocorreu em Brotas, quando o casal saía de casa para levar o filho à escola. As investigações apontaram motivação política e sindical por trás da execução.
Mesmo com suspeitos e mandantes identificados nas investigações, a Justiça ainda não levou todos os envolvidos a julgamento. A morosidade do processo revolta a categoria e deixa aberta uma ferida na história do sindicalismo baiano.
Durante o ato, representantes do sindicato, como o presidente licenciado Hélio Ferreira reafirmou o compromisso com a memória do casal e exigiram punição exemplar aos envolvidos.
O clamor por justiça ecoou entre faixas, cartazes e palavras de ordem:
“Paulo Colombiano e Catarina Galindo, presentes!”
“Justiça já! Prisão para os mandantes e executores!”
Este não é apenas um grito por justiça individual, mas um alerta contra a impunidade de crimes políticos e sindicais no Brasil.
A luta continua.