Por Redação | Data: 1º de agosto de 2025
O Changzhou ChangLi S1‑Pro, conhecido como o carro elétrico mais barato do mundo, tem feito sucesso nas redes ao ser oferecido por valores entre R$ 5.500 e R$ 9.000, dependendo de volume e taxas de importação. Contudo, apesar da atratividade do preço, sua comercialização e uso em vias públicas no Brasil ainda são juridicamente inviáveis .
O que é o ChangLi S1‑Pro?
Trata-se de um quadriciclo elétrico ultraleve, com cerca de 2,4 metros de comprimento, capacidade para até três passageiros, bateria de chumbo‑ácido de 60 volts e autonomia estimada entre 60 km e 100 km por carga, com velocidade máxima de até 40 km/h .
Sua construção minimalista, com carroceria de plástico e chassi tubular de aço, permitiu manter o valor muito abaixo de veículos convencionais: comparado ao preço de um iPhone 16 Plus, que custa a partir de R$ 8.000, ele sai mais barato .
Preço no Brasil — mito ou realidade?
No site Alibaba, compras acima de 24 unidades giram em torno de € 903 por unidade (aproximadamente R$ 5.500 a R$ 7.000, conforme câmbio) .
Para pedidos menores, ou considerando frete, impostos e desembaraço aduaneiro, o custo total pode chegar a cerca de R$ 9.000 por unidade, ainda assim bem abaixo dos carros populares zerados vendidos no mercado brasileiro .
Pode circular no Brasil?
Não. O ChangLi S1‑Pro não possui homologação pelo Denatran ou Contran, o que impede emplacamento, licenciamento, seguro obrigatório e circulação em vias públicas brasileiras .
Usuários têm conseguido registrar unidades como veículos recreativos ou off-road, limitando seu uso a áreas privadas, como condomínios, sítios, indústrias ou campus universitários .
Sua ausência de airbags, ABS, e outras exigências de segurança tornam inviável sua homologação pelas normas vigentes no país .
Eco e acessível, mas com limites
Vantagens Limitações
Valor final muito inferior a um carro convencional Autonomia curta (60–100 km); somente cerca de 40 km/h
100% elétrico; zero emissão Bateria de chumbo‑ácido: menor eficiência e maior peso
Simples de manter; carregamento em tomada doméstica Uso restrito a áreas privadas ou institucional
Ideal para deslocamentos urbanos curtos Não homologado para vias públicas
Reflexões e o futuro da mobilidade
Apesar de seu baixo preço e proposta sustentável, o S1‑Pro ainda está longe de ser uma solução real para a mobilidade urbana regulada no Brasil. Especialistas afirmam que sua presença inspira debates sobre inovação e acesso, mas não substitui os níveis mínimos de segurança exigidos por lei.
No entanto, seu impacto pode incentivar fabricantes, autoridades reguladoras e setores de mobilidade a repensarem normas para quadriciclos elétricos de baixa velocidade, sobretudo em mercados com tarifas altíssimas e demanda crescente por transporte acessível e limpo .
O ChangLi S1‑Pro é um símbolo da mobilidade elétrica acessível: literalmente mais barato que um smartphone top de linha. Mas, no Brasil, seu uso permanece restrito a ambientes privados. Ainda que não homologado, ele promete provocar reflexões sobre futuro do transporte urbano: funcional, elétrico e simples.
Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.
