O PSG saiu de um clube que acumulava eliminações e frustrações na Champions League e com um extra-campo conturbado de um elenco formado por jogadores midiáticos, rachado com super-salários, para se tornar a sensação do futebol em 2025.

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prova disso foi a conquista da Champions League 2025, que os medalhões Neymar, Mbappé e Messi tentaram, sem êxito, por duas temporadas seguidas 2021/2022 e 2022/2023.

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Quando o PSG aplicou na final da Champions League 5 a 0 na Internazionale de Milão e, ontem, no primeiro jogo do Mundial de Clubes, marcou 4 gols contra a forte equipe do Atlético de Madrid, não se imagina que este mesmo clube estava afundado em crises internas há 2 anos.

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É isso mesmo: o PSG se reinventou, mudou a rota e hoje é o time a ser batido na Europa.
Novas metodologias que trouxeram resultados. Com um técnico trabalhador e campeão, organizou a equipe, buscou contratações pontuais que trouxeram resultados em campo. As mudanças no PSG e seu sucesso passa pela metodolhogia de um técnico vencedor.

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Luís Enrique havia sido o treinador do Barcelona em 2017, quando o time catalão fez história na Champions League ao reverter um 4 a 0 e vencer o PSG por 6 a 5 no agregado, um dos maiores jogos — e uma das piores humilhações do PSG — na história da competição.
Luís Enrique chegou ao PSG em julho de 2023 e, em pouco tempo, já tinha implementado suas filosofias no clube. Com Messi e Sérgio Ramos já tendo partido para o Inter Miami e Sevilla, respectivamente, Neymar foi vendido para o Al-Hilal da Arábia Saudita.

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Um ano depois, após uma temporada promissora na Champions League ter sido interrompida pelo Borussia Dortmund nas semifinais, a última superestrela do clube, Mbappé, partiu para se juntar ao Real Madrid.
Os 27 gols de Mbappé na liga na sua última temporada foram substituídos por três jogadores que já estavam no clube:
Dembélé, Bradley Barcola e Gonçalo Ramos, que marcaram 21, 14 e 10 gols, respectivamente. Somando a eles a mágica de Khvicha Kvaratskhelia e a agilidade de Désiré Doué, existe a sensação de que, pela primeira vez em muito tempo, o PSG não depende mais dos jogadores (superestrelas), mais do jogo coletivo com bons jogadores provenientes de contratações pontuais.