Se 2026 repetir a disputa acirrada de 2022, quando a corrida ao governo levou a uma verdadeira guerra política, a batalha pelas 63 cadeiras da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promete um cenário ainda mais explosivo. E entre os mais experientes do tabuleiro, a conta já está feita: muita gente grande, especialmente da base governista, vai ficar de fora em 2027. Não é achismo, é matemática pura.
Em 2022, conforme levantamento do Informe Baiano, os grupos de ACM Neto e João Roma elegeram 31 dos 63 deputados estaduais, exatamente o mesmo número da base do governador Jerônimo Rodrigues. O PSOL, com Hilton Coelho, completou o quadro com uma cadeira independente.
Agora a oposição chega mais “leve” e com espaço para crescer. O IB constatou que apenas 16 parlamentares no grupo buscam a reeleição. Isso já incluindo o deputado Cafu Barreto, que deverá ser oficializado na segunda-feira (17/11). Vale acrescentar que Alan Sanches, Robinho, Manoel Rocha e Leandro de Jesus tentam vaga em Brasília. Nelson Leal, por sua vez, não disputará reeleição.
A oposição ainda tem, ao menos no papel, 8 nomes potenciais para somar no Parlamento: Igor Dominguez, Elinaldo Araújo, Ditinho de SAJ, Dr. Pitágoras, Jânio Natal Filho, Suzi Araújo, Wagner Alves de Conquista e Rodrigo Hagge.
Ou seja, entre 4 e 11 vagas podem “sobrar” para o grupo oposicionista, o que revela um cenário confortável.
Do lado governista, o problema é o inverso: falta espaço. São 39 deputados buscando reeleição. Saem da disputa estadual Olívia Santana, Vitor Bonfim e Raimundinho da JR, que vão tentar vaga na Câmara Federal. Além deles, uma multidão de ex-prefeitos e lideranças quer subir de prateleira: Luciano Pinheiro, João de Furão, Thiago Gileno, Júlio Pinheiro de Rui Costa, Rowena de Jerônimo, Andreia Castro, Carlinhos Sobral, Quinho Tigre, Leo de Neco, Thiancle Araújo, Juvenilson Passos, Silva Neto e Bete de Zé de Agdônio. É gente demais para espaço de menos.
A conta assusta. Pelos cálculos de quem acompanha o jogo de perto, pelo menos 24 deputados da base governista devem perder o mandato. E um dilema atormenta o QG do governo: como montar nominatas sem “candidatos de rabada”? Não é verdade que Governo tem essa vantagem, é pura fantasia. A dificuldade é tão evidente que, nos bastidores, já se fala em rearranjos, recuos forçados e tensões futuras.

A oposição, ao contrário, reúne mais nomes competitivos para montar chapas proporcionais e ainda pode atrair vereadores de grandes cidades e figuras da chamada “banda B” que já pensam em 2028.
O resumo é simples: não vai sobrar pedra sobre pedra. É fogo no parquinho.












Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

