Uma recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacendeu preocupações na comunidade científica internacional. A medida, que envolve mudanças no financiamento e nas regras de propriedade intelectual para pesquisas médicas, pode comprometer o desenvolvimento de vacinas inovadoras contra o câncer, HIV e outras doenças graves, além de atrasar a preparação global para futuras pandemias.
Segundo especialistas, a proposta restringe parcerias internacionais e dificulta o acesso de pesquisadores estrangeiros a tecnologias desenvolvidas nos EUA. Isso pode impactar diretamente projetos colaborativos que já vinham avançando em testes promissores.

“Grande parte dos estudos de ponta em imunoterapia e vacinas emergentes depende de cooperação internacional. Limitar esse fluxo de conhecimento e recursos significa desacelerar descobertas que podem salvar milhões de vidas”, afirmou um pesquisador ligado a um centro de referência em doenças infecciosas.
Organizações de saúde pública alertam que a medida também pode afetar países em desenvolvimento, que dependem de acordos tecnológicos e transferência de conhecimento para produzir e distribuir imunizantes de forma rápida e acessível.
Enquanto governos e cientistas buscam alternativas para manter os projetos em andamento, cresce o temor de que essa barreira política possa custar anos de progresso na luta contra doenças mortais — e deixar o mundo menos preparado para enfrentar novas crises sanitárias.