A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou nesta quinta-feira (10) uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) e uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A parlamentar acusa o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro de promover uma “chantagem diplomática”, articulando sanções econômicas ao Brasil junto ao governo dos Estados Unidos com o objetivo de pressionar o Congresso e o Judiciário a aprovarem uma anistia ampla ao seu pai.
Segundo Erika, Eduardo Bolsonaro teria atuado diretamente com representantes do ex-presidente americano Donald Trump — pré-candidato à presidência em 2024 — para impor uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros. A cobrança teria sido anunciada por Trump sob o argumento de “defesa de valores democráticos”, mas, nos bastidores, estaria condicionada à aprovação de uma anistia que favoreça Jair Bolsonaro e outros investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Bloqueio de bens e crimes apontados
Na petição ao STF, Erika Hilton solicita o bloqueio dos bens de Eduardo Bolsonaro, de familiares e de eventuais intermediários envolvidos na operação, alegando tentativa de blindagem patrimonial. Ela afirma que as articulações vêm ocorrendo desde março deste ano e podem configurar crimes como:
- Atentado contra a soberania nacional;
- Coação no curso do processo judicial;
- Associação criminosa com objetivos políticos e econômicos.
Erika descreve as manobras de Eduardo como um ato deliberado de sabotagem contra o Estado brasileiro: “Utilizar a diplomacia paralela para pressionar economicamente o Brasil, em troca de vantagens políticas pessoais, ultrapassa qualquer limite da legalidade e da ética pública”, afirmou em nota.
Apoio internacional e o “cargo de exilado”
Eduardo Bolsonaro, que atualmente reside nos Estados Unidos, tem se autointitulado “deputado exilado” e vem mantendo reuniões com figuras influentes da direita norte-americana, incluindo aliados de Trump e membros do Partido Republicano. Segundo a denúncia, essas articulações visam sancionar ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes, e enfraquecer setores estratégicos da economia nacional como forma de pressionar o Judiciário brasileiro.
Até o momento, Eduardo Bolsonaro não comentou publicamente as acusações.
E agora?
O STF deverá decidir se acolhe o pedido de medida cautelar e instaura um procedimento judicial contra Eduardo Bolsonaro. A PGR, por sua vez, analisará a queixa-crime e pode decidir pela abertura de inquérito para aprofundar as investigações.
Se as acusações forem aceitas, o caso poderá se transformar em um dos embates jurídicos mais significativos envolvendo a família Bolsonaro desde a transição de poder em 2023.













Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

