O Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Estado administrada pela Santa Casa Ruy Barbosa, em Lauro de Freitas, acaba de alcançar um marco histórico: 100 cirurgias realizadas em apenas oito meses de funcionamento.
O serviço, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem transformado a vida de dezenas de pacientes com obesidade severa e comorbidades, oferecendo acesso gratuito a um tratamento que antes era inacessível para grande parte da população.
Desde agosto de 2024, a equipe multidisciplinar do ambulatório — em parceria com o Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia (Cedeba) — tem proporcionado um acompanhamento integral aos pacientes desde o pré-operatório, garantindo suporte contínuo ao longo de todo o processo.
O impacto desse serviço pode ser observado diretamente na vida dos pacientes que passaram pelo procedimento. É o caso de Bartolomeu Marcelino, um dos primeiros a realizar a cirurgia na unidade. Após anos enfrentando a obesidade e problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, ele eliminou 47 quilos desde a operação.
Minha vida mudou completamente. Eu tinha dificuldades para me locomover, dores constantes e diversos problemas de saúde por conta da obesidade. Depois da cirurgia, me sinto bem, estou mais ágil, feliz e recomendo o procedimento para todos que desejam uma mudança de vida. Sou muito grato à equipe do Hospital Metropolitano pelo cuidado e dedicação”, relatou Marcelino.
O coordenador de Cirurgia Bariátrica, Erivaldo Alves, destaca que os resultados do ambulatório representam um avanço significativo para a saúde pública na Bahia. “O serviço foi estruturado para garantir que o paciente receba todo o suporte necessário, desde a triagem inicial até o acompanhamento pós-cirúrgico. A obesidade é uma doença crônica que impacta a vida de milhares de pessoas, e nossa missão é oferecer um tratamento completo e eficaz para quem precisa”, explica.
No Brasil, conforme a Pesquisa Nacional do Ministério da Saúde, divulgada em 2020, 60% dos adultos têm sobrepeso e um em cada quatro têm obesidade, somando mais de 41 milhões de pessoas. Até 2035, de acordo com o Atlas da Federação Mundial da Obesidade de 2024, estima-se que 1,77 bilhão de pessoas terão sobrepeso e 1,53 bilhão estarão com obesidade — o que representará 54% da população adulta mundial.
“A obesidade é uma doença que não faz distinção de classe social. Atinge tanto pessoas com maior poder aquisitivo quanto aquelas em situação de vulnerabilidade. Estamos lidando com uma doença crônica, multifatorial, associada a diversas comorbidades como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. É uma condição grave”, afirma o médico.
Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.
