
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a mostrar que o futebol pode — e deve — ser mais colaborativo. Após o jogo do Verdão contra o Bahia, a empresária ofereceu carona no avião da equipe alviverde para jogadores e membros das delegações de Bahia, Cruzeiro e Vasco, que tinham compromissos próximos e dificuldades logísticas para seus retornos. O gesto, simples à primeira vista, representa algo muito maior: uma visão moderna e solidária em um ambiente historicamente dominado pela rivalidade excessiva.
Leila afirmou que “os clubes precisam se unir mais”, e está certa. O futebol brasileiro ainda sofre com uma mentalidade ultrapassada de competição fora das quatro linhas — onde qualquer aproximação entre instituições é vista com desconfiança. Enquanto isso, na Europa, clubes compartilham voos, estrutura médica e até centros de treinamento quando há necessidade. Por aqui, muitas vezes, dirigentes preferem alimentar rusgas do que promover a cooperação que o esporte exige.
A atitude de Leila não é inédita em sua gestão. Desde que assumiu o comando do Palmeiras, a empresária tenta modernizar a administração e aproximar o clube de uma lógica mais profissional. O empréstimo de avião, que pertence a uma das empresas do grupo Crefisa, mostra que o poder financeiro pode ser usado de forma inteligente — não apenas para contratar, mas para inspirar um novo tipo de relacionamento entre clubes.

Mais do que uma carona, foi um recado: o futebol brasileiro só será mais forte quando deixar de agir como arquipélago e começar a funcionar como continente. Em um calendário apertado, viagens longas e recursos muitas vezes mal distribuídos, a cooperação logística poderia se tornar algo comum — e não exceção.
Se o gesto de Leila Pereira for compreendido como exemplo e não como provocação, talvez vejamos um novo capítulo na gestão esportiva nacional. Um em que a rivalidade fique dentro do campo, e fora dele prevaleça o respeito, o profissionalismo e o bom senso.
Opinião da redação: o futebol brasileiro precisa de mais “caronas” como essa — de ideias, de solidariedade e de mentalidade moderna.











Catuense, pai, Advogado, Professor, Jornalista, Radialista, Gestor de futebol, Escritor e Empresário; Coordenador Municipal de Segurança Pública da Prefeitura de Catu; Professor de Educação Básica do Município de Itanagra; Membro da Academia Internacional de Literatura; Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores. Com formação em: Telecomunicações; Processo Petroquímico; Teologia; Matemática; Direito; e Ciências Biológicas; Mestre Em Comunicação e Jornalismo; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais; Especialista em Direito Administrativo; Especialista em Criminologia; Especialista em Educação Basica; Especialista no Ensino de Matematica e Biologia; Especialista em Coordenação e Gestão Educacional; Graduando em Farmácia; Licenciando em Ciências da Computação e Informática; Licenciando em Física.

