Membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, Khalil Al-Hayya, declarou o fim da guerra com Israel na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (9). Segundo a liderança, o encerramento do conflito se deu após ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.
Conforme publicação do G1, Al-Hayya atuou na liderança das negociações do Hamas sobre um acordo de paz na Faixa de Gaza proposto pelos EUA. O presidente norte-americano, Donald Trump, já havia anunciado nesta quarta que Israel e o grupo terrorista tinham selado um acordo para a implementação da primeira fase para o fim da guerra.

Al-Hayya atuou como negociador-chefe do grupo nas conversas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Em setembro, ele sobreviveu a um ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar.
- A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 251.
- Desde então, mais de 60 mil palestinos morreram em Gaza, segundo dados de autoridades ligadas ao grupo terrorista
O anúncio do acordo de paz foi feito na quarta-feira (8). Segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Israel e o Hamas concordaram com a implementação de uma primeira fase para o fim da guerra.
Até a última atualização desta reportagem, ministros do governo israelense estavam reunidos para discutir a aprovação oficial do acordo. Um porta-voz de Israel afirmou que o cessar-fogo começará em até 24 horas após a ratificação do tratado.
Um dos pontos cruciais exigidos por Israel para o avanço do acordo de paz é que o Hamas deixe o governo de Gaza e entregue as armas. Mais cedo, uma autoridade do grupo afirmou que “nenhum palestino aceita o desarmamento”.
Itamar Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita que integra a coalizão do governo israelense, afirmou que derrubará a gestão de Benjamin Netanyahu caso ele fracasse em desmantelar o Hamas.
