Ele reafirmou que o governo brasileiro sempre esteve aberto à negociação, mas deixou claro que não aceitará humilhação nem pressões externas sobre a justiça brasileira.
“No dia em que minha intuição disser que Trump está pronto para conversar, não hesitarei em ligar para ele. Mas hoje minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar.”

O contraponto:
Trump abre o diálogo
Por outro lado, o presidente Trump declarou em 1º de agosto de 2025 que Lula poderia ligar para ele “a qualquer momento” para discutir tarifas e outros temas comerciais:
“Ele pode falar comigo quando quiser”, afirmou Trump.
Isso foi interpretado pelos EUA como uma abertura ao diálogo, o que o governo brasileiro recebeu com cautela.
Contexto e Implicações
As tarifas de 50% sobre exportações brasileiras aos EUA começaram a vigorar em 1º ou 6 de agosto de 2025, com várias exceções para setores estratégicos.
O Brasil recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) e prepara resposta com retaliação proporcional, com base na Lei de Reciprocidade Comercial aprovada em 2025
Lula enfatizou que não haverá conversa pessoal enquanto houver falta de interlocução bilateral formal.
Declaração de Lula
Lula busca defender a soberania nacional e evitar submissões simbólicas. Ele mantém abertura para diálogo desde que haja reciprocidade e respeito mútuo, especialmente em questões envolvendo a justiça brasileira. Mesmo diante da crise, o Brasil continua avaliando canais formais via ministérios para negociar, além da possibilidade de acudir à OMC.
Só ligará se sentir que há abertura real para diálogo; não se humilhará.
Ofereceu aberto o contato “a qualquer momento”. Estado do diálogo Intuição indica que Trump não está pronto para conversar. Afirmou disponibilidade ao diálogo, mas com críticas.
Posição brasileira Abertura ao diálogo sem pressões sobre o sistema judiciário.
Lula deixou claro que não fará ligações pessoais a Trump para tratar do tarifão enquanto acreditar que não existe disposição real para negociar.
Ele destacou que:
só chamará Trump se a intuição indicar abertura ao diálogo;não aceitará humilhação ou interferência externa;
continuará usando canais diplomáticos formais durante esse período de tensionamento.