A China é a principal produtora do metal raro samário, e ele é usado pelos Estados Unidos, especialmente em aplicações militares. O samário é um elemento de terra rara essencial para a fabricação de ímãs de alta resistência ao calor, que são cruciais para diversos equipamentos militares e aeroespaciais, como os caças F-35.

A dependência dos EUA do samário chinês cria uma situação de vulnerabilidade estratégica, especialmente em um contexto de crescentes tensões geopolíticas.

O que é o samário?
O samário é um metal de terra rara, um grupo de elementos químicos conhecidos por suas propriedades magnéticas, ópticas e catalíticas. O samário, em particular, é valorizado por sua capacidade de formar ímãs poderosos e estáveis em altas temperaturas, tornando-o um componente essencial em tecnologias como motores de aeronaves, sistemas de orientação e outros dispositivos eletrônicos de alto desempenho.
A produção e o uso do samário:
• China:
A China domina a produção de samário, sendo responsável pela maior parte da oferta mundial.
• EUA:
Os EUA dependem do samário chinês para diversas aplicações, incluindo a indústria aeroespacial e de defesa.
• Uso militar:
O samário é usado na fabricação de ímãs para mísseis, radares, sistemas de comunicação e outros equipamentos críticos para a segurança nacional.
• Impacto econômico:
A dependência de um único país para um recurso estratégico como o samário pode gerar riscos para a segurança econômica e nacional de outras nações.

A questão da segurança nacional:
A China tem demonstrado um crescente uso de recursos como o samário como ferramenta de influência geopolítica. Isso levou a preocupações sobre a segurança nacional dos EUA e outros países que dependem do samário chinês. A possibilidade de restrições ou interrupções no fornecimento de samário pode ter consequências significativas para a indústria aeroespacial, de defesa e outros setores estratégicos.
Alternativas e soluções:
Diante do cenário de dependência do samário chinês, países como os EUA estão buscando diversificar suas fontes de fornecimento e explorar alternativas de produção interna e externa. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes na produção de ímãs e a exploração de novas jazidas de samário em outros países são algumas das medidas em estudo.