O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou às ruas neste fim de semana, liderando mais uma mobilização de seus apoiadores em defesa de pautas conservadoras e críticas ao governo atual.
No entanto, o ato atraiu menos participantes do que se estimava, revelando sinais de enfraquecimento da capacidade de mobilização do bolsonarismo em algumas capitais.Realizada em [cidade], a manifestação ocupou parte da [local] e contou com discursos inflamados do ex-chefe do Executivo, que voltou a se apresentar como alvo de perseguição política e a falar em defesa de valores como liberdade e patriotismo.

Apesar do tom combativo, as imagens aéreas mostraram espaços vazios entre os manifestantes, e a presença de público ficou bem aquém de grandes protestos promovidos durante o auge de sua popularidade.Durante sua fala, Bolsonaro criticou decisões judiciais, alegou sofrer restrições políticas e convocou seus apoiadores a permanecerem “firmes e vigilantes”. O ex-presidente, que responde a investigações na Justiça, busca manter a base unida, mas enfrenta desgaste político e crescente desmobilização popular.
Organizadores chegaram a prever milhares de pessoas, mas relatos da imprensa local e estimativas não oficiais apontaram números mais modestos. Entre as causas do esvaziamento, analistas políticos apontam o impacto das investigações em curso, o cenário econômico mais estável e o enfraquecimento do discurso de ruptura institucional, que, em outros tempos, reunia multidões.Mesmo assim, Bolsonaro insistiu em sinalizar que não pretende abandonar a cena política. “Não podemos desistir do Brasil”, afirmou, sob aplausos dos presentes, ainda que em número reduzido.Especialistas avaliam que, embora o movimento bolsonarista siga existindo, enfrenta dificuldades para mobilizar grandes massas como ocorria antes, o que pode influenciar as articulações para as próximas eleições.