Cuidar da saúde é fundamental para qualquer profissional, mas no caso dos trabalhadores rodoviários, a atenção deve ser redobrada. Longas jornadas de trabalho, alimentação em horários irregulares, estresse constante e poucas oportunidades de descanso são fatores que aumentam o risco de desenvolver diabetes ou de sofrer alterações nos níveis de açúcar no sangue.
Nesse cenário, o teste de glicemia ganha papel de destaque, tanto na prevenção de doenças quanto na segurança no trânsito.

Saúde em primeiro lugar
O exame é simples, rápido e pode detectar precocemente se o trabalhador apresenta glicose elevada ou baixa. Isso é fundamental para evitar complicações como tontura, fadiga, visão turva, mal-estar súbito e até desmaios, que podem ocorrer durante a condução do veículo.
Segurança para todos
Alterações na glicemia não afetam apenas a saúde do rodoviário, mas também podem colocar em risco os passageiros e demais pessoas no trânsito. A manutenção dos níveis adequados garante reflexos, concentração e capacidade plena de conduzir, reduzindo significativamente as chances de acidentes.
Resultados possíveis do teste de glicemia em jejum
Normal: até 99 mg/dL
Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dL
Diabetes: a partir de 126 mg/dL em dois testes consecutivos
Hipoglicemia (baixa de açúcar): abaixo de 70 mg/dL, podendo causar tontura, tremores e desmaios
Exigência em exames ocupacionais
Empresas de transporte, seguindo as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, já incluem o teste de glicemia em exames admissionais, periódicos e de retorno ao trabalho. Essa prática garante não só a aptidão do trabalhador, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais seguro.

Um cuidado que salva vidas
Monitorar a glicemia deve ser visto não apenas como uma formalidade, mas como uma ferramenta de proteção. Para o rodoviário, estar com a saúde em dia significa mais qualidade de vida e mais segurança nas estradas.
