A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira uma operação no Aeroporto Internacional de Brasília contra o senador Marcos do Val (Podemos‑ES). A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e culminou com a instalação de uma tornozeleira eletrônica e a exigência de entrega de todos os passaportes do parlamentar .
O que motivou a operação
Marcos do Val desembarcou no Brasil após permanecer cerca de dez dias nos Estados Unidos, mesmo diante de uma decisão judicial que exigia a devolução de seus passaportes, inclusive o diplomático. Ele tentou driblar a restrição judicial e saiu do país utilizando o documento que ainda estava em sua posse .

Novas medidas cautelares
Pelo descumprimento dessas ordens, o ministro Moraes determinou que o senador usasse a tornozeleira eletrônica e restringiu sua mobilidade. Também foram bloqueadas suas contas bancárias, cartões e chaves Pix, conforme relatado por veículos como o R7 e CartaCapital .
Investigações em andamento
Marcos do Val responde a investigações no STF relacionadas a uma suposta trama golpista para impedir a posse dos presidentes Lula e Alckmin. Além disso, ele é investigado por publicações nas redes sociais criticando autoridades da Polícia Federal envolvidas em inquéritos sobre ataques ao sistema democrático .
A versão do senador
Em vídeo gravado nos Estados Unidos, o senador afirmou que não estava fugindo, mas ao lado da filha e em viagem autorizada. De acordo com ele, seu itinerário e hospedagem foram comunicados previamente ao STF com antecedência .