Por Redação • 18 de julho de 2025
Na manhã de hoje, a Polícia Federal deflagrou nova operação envolvendo o ex‑presidente Jair Bolsonaro. O alvo principal foi a residência do ex-chefe do Executivo em Brasília, em cumprimento a mandado de busca e apreensão autorizado no âmbito de investigações federais.

🕵️♂️ Contexto da operação
Trata-se da Operação Tempus Veritatis, que teve início em 8 de fevereiro de 2024, com foco em pessoas próximas a Bolsonaro envolvidas em planejamento praticado para manter o ex-presidente no poder após o resultado das eleições de 2022 .
A operação investiga ações relacionadas a um plano golpista e à articulação de resistência institucional, incluindo documentação e conversações com as Forças Armadas, de acordo com acordo de colaboração que envolveu o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens .
🔍 Detalhes da busca
O mandado autorizou acesso à residência do ex‑presidente em Brasília, com a apreensão de celulares e documentos que possam conter evidências sobre os grupos investigados .
Documentos apreendidos estão sendo analisados pela PF, sendo buscadas provas sobre possíveis associações criminosas, sabotagem de instituições e comando ideológico para tentativa de golpe .
🚨 Desdobramentos e prisões
Na primeira fase da Tempus Veritatis, em fevereiro de 2024, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 4 prisões preventivas, incluindo figuras como Filipe Martins, generais da reserva e o ex-ministro Anderson Torres .
Jair Bolsonaro teve o passaporte apreendido em fevereiro, evidenciando a seriedade da investigação .
No dia 21 de novembro de 2024, Bolsonaro foi indiciado por crimes que incluem abolir violentamente o Estado democrático, tentativa de golpe de Estado e participação em organização criminosa .
Em 18 de fevereiro de 2025, a Procuradoria‑Geral da República (PGR) apresentou denúncia abrangente contra Bolsonaro e mais 33 pessoas ao STF, com acusações que envolvem planejamento estratégico de golpe e associação criminosa .
📌 O que esperar a seguir
A busca de hoje não resultou, até o momento, em prisões, mas reforça a continuidade das investigações e a coleta de provas.
As informações obtidas serão confrontadas com delações, gravações (como a reunião de 5 de julho de 2022) e evidências já compiladas.
O STF está acompanhando os desdobramentos, avaliando se há novas medidas a tomar, como autorizações de prisões preventivas ou novas intimações.